Esta realmente não é uma abordagem muito comum de minha parte pois geralmente procuro tirar dos níveis de acessibilidade as noções de custo, até porque, intendo que quanto mais cara é uma opção mais excludente ela é.
Por essas e outras é que, de quando em quando, procuro trazer para o TTS esse tipo de discussão, tanto que tenho uma plailist intitulada "Projeto reciclagem" onde trato de reaproveitamento de hardware, uma preocupação ambiental que acaba Incidindo também nas questões financeiras e até mesmo comportamentais.
Já este texto chega para complementar um outro vídeo recém postado no canal no YouTube, um vídeo onde converso sobre a minha mais recente experiência em criação de conteúdo, com foco em leitores de tela e utilizando um hardware extremamente limitado.
A ideia central desse tipo de bate-papo é demonstrar na prática que você não precisa de rios de dinheiro para ter inclusão digital, uma noção que quando bem conhecida e aplicada pode ajudar e muito alunos, trabalhadores e demais pessoas ávidas por tecnologias assistivas.
Acho que esse parágrafo já responde a questão levantada no titulo mas calma que vem mais coisa aí.
Imagine você chegar em seu possível futuro patrão e dizer a ele que você só vai conseguir produzir na empresa mediante a compra de alguma licença bem cara, de algum software bem específico e que só você vai usar?
Sem chance né?
E é por essa razão que devemos chegar nos lugares com nossa lição de casa já pronta, devemos saber pelo menos o mínimo para ajudarmos as pessoas a nos incluir e sem fazer disso um peso para ninguém.
Prometo tratar em outra oportunidade das ferramentas de uso profissional que você vai poder utilizar para ser inserido no mercado de trabalho a custo zero mas por hora sigamos.
É muito importante ter em mente então que não é a acessibilidade que torna cara a inclusão, a única coisa que atrapalha o caminho da acessibilidade é a própria ignorância e isso se combate com conhecimento e educação.
claro que ambas as esferas, tanto a do conhecimento quanto as da educação exigem investimento mas agora já estamos fugindo um pouco do foco desse artigo.
Portanto vou agora listar para vocês algumas ferramentas que utilizei no Motorola E7 Power para criar os conteúdos desses últimos dias, inclusive o conteúdo que você lê agora nesse blog também foi redigido nesse aparelho de entrada.
Recentemente também fiz um poust aqui no blog unindo os vídeos dessa série sobre o Jieshuo e você pode acompanhar esse conteúdo clicando aqui.
Note que o titulo do nome do programa também é o link que vai te direcionar para o download do app na play store.
O Blogger Pro é um cliente alternativo para o Blogger, uma solução que corrige o total desprezo que o Google tem com o APP mobile de sua própria plataforma de blogs.
O app Blogger do Google é uma piada de mal gosto mas o Blogger Pro não, e apesar do nome, o programa em sua versão gratuita certamente já vai te atender.
É com esse aplicativo que tenho feito muitas das postagens do blog e já há muito tempo.
Seu nível de acessibilidade é muito bom e roda sem dar problemas em celulares mais simples.
Dizem que para fazer boas edições de vídeo você precisa de um editor caro e de um PC da N A.S A., pois eu só precisei do Moto E7 e do editor gratuito de vídeos para Android, CapCut.
Meu canal foi um dos primeiros a tratar desse editor, tenho uma playlist sobre ele que vai ser refeita e atualizada mas por hora fiquem com o que já está por lá.
Uma outra obsessão deste blog são os softwares de código aberto e nesse vídeo gravado com a câmera traseira do Moto E7 Power um programa com essas características foi utilizado.
O Open Camera é um software excelente e que em breve vai receber um vídeo só para ele na Playlist TTS livre
Não percam.
Esse é um verdadeiro clássico no Android, o ASR foi lançado em 2012 e no mínimo desde 2016 que ele não sai dos meus telefones.
Um gravador simplesmente incrível e sem nenhuma limitação de uso em sua versão gratuita.
Sem dúvidas um outro grande aplicativo que já deveria ter ganho conteúdo próprio por aqui, tô devendo mesmo, fica a dica.
Um outro programa descoberto aqui pelo TTS foi o AudioLab, um software de edição de áudio que conheci ainda quando estava em Pré-lançamento e que desde então utilizo e divulgo por aí.
Tenho alguns vídeos sobre ele mas gostaria também de refazer esses conteúdos, talvez quem sabe em uma série no futuro.
Se você seguir essas sugestões já vai poder editar seus áudios e vídeos e de quebra ainda publicar tudo num blog com acessibilidade e hardware fraco.
É óbvio que não estou dizendo para você esquecer os aparelhos mais fortes, nada disso, o que estou te mostrando é que associar acessibilidade e trabalho com potencia e produtos caros não é exatamente a melhor maneira de se pensar a inclusão.
Não podemos esquecer que cada equipamento requer atenção e paciência, em alguns casos ajustes vão se fazer necessários e talvez você tenha até que fazer alguma gambiarra, em suma, são nos momentos extremos que nossa criatividade e sagacidade são postos a prova
No vídeo abaixo conto mais sobre essa experiência bacana de produzir conteúdo em condições não muito favoráveis, o bom debate segue lá no YouTube bem como mais alguns links sugeridos na descrição do episódio.
Obrigado pela paciência de sempre, bom vídeo pra geral e até a próxima.
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