sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Ei maçã


Descrição da imagem, fundo com predominância da cor azul com tons de violeta fazendo alusão ao mercado financeiro com o ícone da Apple ao centro em tom cinza    


Li recentemente um texto de um veículo especializado em maçãs, tentando digamos que defender ou pelo menos justificar  a política de preços praticadas pela Apple aqui no Brasil.
O artigo faz algumas afirmações que eu, um simples agente de atendimento hospitalar com deficiência visual pretendo destrinchar neste pequeno comentário aqui neste humilde  blog.

Premissa

A ideia Central do artigo escrito lá no macmagazine é defender a tese de que a Apple não alterou suas políticas de preço nem neste ano e nem nos anos anteriores e os caras começam essa defesa de tese de um modo um tanto quanto intrigante.
O autor inicia suas linhas afirmando que nem a Apple e nem nenhuma empresa no mundo divulgam suas políticas de preços, ora, se não é dado a ninguém saber qual é a  política de preços que uma empresa tem, então como afirmar que essa empresa alterou ou não essa  política?
Qual A base do cara?
Como fazer afirmações científico financeiras se eu não tenho os dados?
A resposta é muito simples, especulando
E esta é uma das muitas coisas que convenhamos, a Apple sabe fazer muito bem, servindo inclusive de inspiração para sua massa.
E especulando o autor levanta preço do dólar, custo Brasil e claro os impostos

Ah esses impostos

Agora percebam o que o autor nos conta a seguir.

Trecho do artigo:

  Como não temos como ter acesso aos valores exatos que a operação brasileira da Apple paga para importar cada produto, a base de cálculo que temos é sempre em cima dos valores americanos, em dólar.


Fim do trecho.

  

Quando eu e Você compramos algum produto que venha a ser taxado, geralmente o imposto que pagamos aqui no Brasil fica na casa dos 60% do valor do produto que compramos, mas, com as empresas a coisa é  diferente.
A possibilidade de uma empresa receber "mimos" do Governo está diretamente ligada ao seu tamanho e origem, ou seja, os grandes conglomerados e multinacionais estão sempre no topo da lista dos que recebem incentivos fiscais aqui no Brasil.
Um tratamento injusto e desigual Que expõe a desigualdade brasileira até mesmo na hora de fazer a injusta paga de impostos.
Poucas linhas depois de o autor afirmar não ter os dados sobre a operação de importação da Apple, o cara solta a seguinte afirmação sobre impostos:

Trecho do artigo:

O que sabemos, sim, é que todos os produtos vendidos pela Apple no Brasil são fortemente impactados pela cotação do dólar, que incidem sobre eles uma cascata de impostos que acaba praticamente dobrando seu valor e que há ainda outros custos importantes envolvidos como fretes (internacional e local), seguro (que é altíssimo, no caso do Brasil), taxas de cartões/parcelamento e por aí vai.

Fim do trecho.

Perceberam?
O cara é a Mãe Dináh!
Quer dizer, se ele desconhece o valor de imposto pago pela operação de importação da Apple, então, como ele é capaz de afirmar que somente a incidência de impostos brasileira pode "sozinha" dobrar o valor de um iPhone?
De que cartola ele tirou esse coelho?
Como saber se a Apple está ou não no hall das empresas que recebem mimos do governo.
Deve ser clarividência do mano, só pode!
Pois bem, se o brother não sabe se a Apple recebe ou já recebeu  incentivos do governo, deixa eu dar uma forcinha para ele.


Quem precisa de isenções fiscais

Em 2011 o governo criou um incentivo fiscal para a produção de tablets e me lembro como se fosse ontem o ufanismo das manchetes.

"Parece que incentivo concegue chamar a atenção da gigante".

Quer dizer, o foco não era o incentivo e sim o fato da Apple ter se interessado por ele.
O governo tentando trazer novas tecnologias para o país se utilizando de incentivos e a galera só querendo saber de idolatrar a maçã.
Como se estivéssemos falando de uma empresa totalmente independente dessas coisas, totalmente desinteressada de incentivos ou qualquer coisa assim.
Óh, finalmente o governo conseguiu chamar a atenção dela, Óh!
O Grande problema do incentivo fiscal não é ele e sim a fé.
Explico:
Um dos mantras neoliberais diz que a guerra fiscal é  boa porque gera competição e que incentivos fiscais são bons porque tornam as operações das empresas menos caras, gerando uma economia cujo efeito é um menor valor do produto, elevando assim, a produção, gerando um aumento do emprego .
Ou seja, um ato de fé que não resiste há um  confronto minimo com a realidade.
Você precisa confiar, ter fé de que as empresas vão pegar essa economia e repassar para seus produtos, e se caso fassam isso, você tem que confiar que as empresas, ao receberem os lucros das vendas dos produtos mais baratos, vão investir em mais empregos ao invés de novas tecnologias de automação.
Realmente um ato de fé que não combinou nada com o que a Apple fez de efetivo com o arrego do governo.
Abaixo segue a manchete de 2013 da revista Veja dando conta do que a Apple fez com o incentivo.

Apple não é obrigada a repassar custo menor, diz governo

Sim, exatamente isso que você leu, o próprio governo explicou isso na época depois da "grita geral" que houve, a empresa recebeu incentivos mas repassar a economia feita para o preço final para o contribuinte não fazia parte do pacote.
Aos contribuintes um dane-se e aos fãs da marca um esporro na cara.
A expectativa de não se tocar nos autos lucros das empresas, fazia com que se acreditasse que haveria realmente um bum de empregos e de novas tecnologias, fazendo com que o Brasil passasse a ter preços menos surreais que até  então. .
O governo brasileiro só esqueceu de acertar essas expectativas com os Russos, ops, americanos, cujo interesse não era necessariamente o de  gerar mais empregos.
Discorda?
Então dá só uma olhada nessa Manchete do G1 do ano de 2015.

Investimento da Foxconn em iPhone no Brasil fica aquém de promessas

Os investimentos ficaram aquém, as expectativas ficaram aquém, os empregos ficaram aquém, só teve uma coisa que superou todas as expectativas, os lucros da empresa de Copertino.
E para quem acredita que isso tudo é papinho e que essa história de exploração é mimimi, deem só uma sacada nessa notícia do ano passado sobre esta idônea empresa e sua busca por mais  incentivos na Índia.

Apple busca por incentivos fiscais para produzir mais iPhones na Índia

Segundo o artigo do Tecmundo a Índia seria uma espécie de plano B para o caso da Apple ter algum problema mais grave com a produção de seus aparelhos na China, que por sua vez  também teve seus episódios nebulosos com a maçã e essa tal de Foxconn.
Só pra ficar no tecmundo segue matéria que os caras fizeram abordando o livro do Brian Merchant.

Uma visita a "fábrica de suicídios" da Apple na China

E antes que apareça algum terraplanista de plantão me acusando de ser comunista, gostaria de reafirmar aqui que sou totalmente favorável a política de incentivos fiscais como instrumento da diminuição das desigualdades e não como forma de as perpetuar.
Acredito que devemos diminuir drasticamente a taxação daquelas empresas que geram empregos e aumentar ao máximo as taxações  daquelas que preferem automação,
Em suma, se gera emprego paga  menos, se gera desemprego paga mais.
Simples assim e para todo e qualquer setor da economia.
Não sou comunista, sou pior, sou anarquista.

Agora vamos voltar  ao autor e seu artigo baseado em seus poderes mediúnicos.
A partir deste conhecimento místico que dobra magicamente o valor das coisas o autor propõe uma fórmula mágica para determinar os preços dos iPhones, uma fórmula tão mágica quanto as fórmulas propostas por estes  pseldo economistas que prometem enriquecimento rápido rede a fora.
Leiam a fórmula.

Trecho do artigo:

Os preços de produtos da Apple no Brasil podem ser calculados pegando o valor americano, aplicando a cotação média atual do dólar (com uma certa folga/spread, já que ela é bastante volátil) e depois multiplicando isso por dois.

Fim do trecho.

O cara explica que é necessário multiplicar por dois por causa do imposto e sem esquecer, obviamente,, daquela certa folga/spread, já que ela é bastante volátil, Essa parte, é claro, dentro dos devidos parênteses, com termos  em inglês e tudo.
Chiquérrimo.
Serão conhecimentos de economia  ou de termos técnicos amplamente difundidos  pelos Youtubers da vida.
Sou metido né, falando assim de quem escreve tão bem e para um veículo tão importante.
Mas vá lá, ninguém vai ler este livro mesmo, sim porque esse texto já está ficando  maior que as margens de lucro de uma certa fabricante aí.

A fórmula aplicada ao valor do AirPods

Bem acho que vencemos o item "impostos" inserido na fórmula exposta acima, vejamos então a questão do cálculo em dólar mas não se preocupe por quê fatalmente teremos que retornar aos impostos de novo.
Antes de continuar  gostaria de dizer que a essa altura já deva ter ficado claro ao leitor  que em meu ponto de vista o autor parte de uma premissa equivocada e que por essa razão seus cálculos não se sustentam, porém,  prossigamos por quê infelizmente ainda tem mais.
Vamos pegar algumas considerações que o cara faz com relação ao desconhecimento de alguns pontos fundamentais para o cálculo que se segue.
1 O autor não sabe quanto a Apple gasta para fabricar um iPhone.
2 O autor afirma que as margens de lucro da Apple são altas.
Diante dessa situação o mano no sugere como parâmetro o preço de venda ao consumidor final praticado nos Estados Unidos.
Como assim?
Será que eu faltei há alguma aula na faculdade de economia que aliás eu nunca fiz?
No preço final ao consumidor já não estariam embutidos os preços de fabricação, logística, impostos, lucro da Apple, que segundo o autor é alto  e lucro do vendedor?
Quer dizer então que ele quer que eu pegue tudo isso e ainda faça a conversão com base na cotação do dólar e no final ainda multiplique por dois?
É  isso mesmo?
Uau!
Pois bem, seguindo essa linha vamos ver como se dão as coisas nas próprias palavras do cara.

Trecho do artigo:

A conta bruta quando comparamos os valores oficiais é mais ou menos essa, mesmo. Peguemos, por exemplo, os AirPods Pro. Eles custam US$250 nos Estados Unidos e foram, recentemente, reajustados para R$3.000 no Brasil.  Fazendo a continha acima, US$250 numa cotação do dólar a R$5,80 (acho que estou sendo até conservador, considerando a volatilidade recente da moeda) e depois multiplicado por dois nos leva a, vejam só, R$2.900. Ou seja, de uma maneira geral, para saber os preços de produtos Apple no Brasil hoje em dia, com o dólar ali variando entre R$5,00 e R$6,00, é só multiplicar o valor americano por 10-12. A conta não fugirá disso.

Fim do trecho.

Não é uma graça?
Ele acha que até está sendo conservador!
A naturalidade na qual ele sugere que é só pegar o valor americano e multiplicar por 10 a 12 só pode vir de um tipo específico de conservador, aquele tipo que provavelmente habita alegremente as planícies da Terra plana.
Lá só tem conservadores mesmo.
"Fazendo a continha acima,', continha?
"Vejam só, R$2.900", assim, num passe de mágica.
Viu só  brasileiro burro, tá explicado, agora para de reclamar e paga, de preferência usando as dicas aqui da Mac magazine, sempre essa choradeira toda vez que lançam um iPhone, que saco, o povinho burro.
Bom, eu também quero dizer que não sei qual é o lucro da Apple aqui no Brasil mas imagino que seja alto.
Também Quero dizer que não sei qual é a margem de lucro que um Varejista tem ao vender iPhone aqui no Brasil mas suponho que seja baixo.
Também não sei quanto de imposto a operação da Apple acaba deixando nos cofres  públicos brasileiros. Mas me dou ao Luxo de acreditar que não corresponda a 100% do valor do preço de custo do produto, valor este que aliás eu também  não sei.
O que acharam da minha especulação?
Tão boa quanto a dele não é mesmo?
Tá bom, tudo bem a dele é melhor mas deixa eu tentar qualificar um pouco mais a minha.
Segundo o "impostômetro", o serviço  brasileiro que te ajuda a descobrir quem é o impostor en Among Us, quer dizer, serviço que ajuda a medir o nível de imposto pago no Brasil no período corrente, nosso percentual em 10  de novembro de 2020 está em 37%.
Coloquei 10 de novembro de 2020 porque é o dia em que eu escrevo esse trecho, porém, segue o link do  serviço para você  verificar  em que nível o nosso índice  está no momento que você lê essas linhas.
Impostômetro:

https://impostometro.com.br/

Quando a obra "O capital no século 21", de Thomas Piketty  foi lançada, eu tive a  oportunidade de a ler  já  na pré-venda, foi um acontecimento muito comentado no meio intelectual na época.
Piketty sempre estava  cotado para o Nobel  de Economia, Além do mais, o trabalho do cara era um esforço de mais de 20 anos de pesquisa sobre os efeitos do capital ao longo do século e em todo planeta e, ainda assim, esse esforçado e genial pesquisador teve grandes dificuldades em pesquisar esse verdadeiro caos fiscal brasileiro.
Empresas milionárias,  gigantes de várias áreas da economia recebendo todo tipo de incentivo ao passo em quê pequenas, médias e microempresas  amargando "sozinhas," o custo do sustento da Nação, um ambiente onde o silêncio e o sigilo imperam, aniquilando assim, toda e qualquer tentativa de Transparência fiscal.
E é nesse tipo de ambiente que a Apple vem enriquecendo há muito tempo, se aproveitando de fragilidades, brechas de legislação e até mesmo de manobras fiscais em certos paraísos como no caso dos "paradise papers," escândalo financeiro no qual a empresa esteve envolvida até o pescoço.
No caso de você não estar familiarizado com o assunto segue o link de uma matéria muito boa vinculada no Tecnoblog.

Paradise  papers:
https://tecnoblog.net/227613/paradise-papers-apple/amp/

Ok, você leu e acredita que é do jogo, que se a empresa não cometeu crime então sem problemas em aproveitar as oportunidades e brechas, afinal no mundo você tem que ser esperto e explorar as possibilidades.

Certinho mas então porque se esconder em subterfúgios como impostos para justificar valores?


Voltando as minhas especulações, digamos que eu compre esse AirPods pro de $250 dos EUA.
Digamos que eu arredonde o valor do Dólar para r$ 6 brasileiros e multiplique esses 250 por meia dúzia.
Da 1500!
Digamos que eu aplique a taxa de 60% de imposto da Receita Federal.
Da 900.
Agora por último Digamos que eu pague aqueles r$ 15 de taxa de entrega do correio.
15.
Agora, 2500 + 900 + 15= 2415.
:Oh, já deu mais barato que o cálculo do cara.
Estranho né?
Comprando lá de fora, pagando a taxa de importação e pagando o frete o produto ainda sai mais barato que se fosse comprado por aqui.
E o pior é que o cara diz no texto que os preços foram reajustados no Brasil para r$3000 r$, 3000 em um par de fone de ouvido.
E se você desse um Google e encontrasse esses fones sendo vendidos aqui no Brasil por 1.600 ou r$ 1.700, depois de você ter comprado por 3.000 no site da Apple, o que você sentiria?
Como avaliar o valor tendo como base o X se na semana seguinte o valor já virou Y?
Voltando as minhas especulações, será que elas estão corretas da forma como foram postas?
A compra que fiz lá fora, o imposto que paguei aqui dentro e a taxa de Transportes podem dizer algo sobre o preço real do produto que estou comprando?
Bem, penso que nesse caso não, senão vejamos.
A operação de logística de uma empresa envolve um número muito grande de unidades, logo, imagino que essa empresa, provavelmente vá  pagar menos de r$ 15 pelo preço do transporte por unidade.
Também acho razoável  supor, principalmente depois de tudo que já coloquei sobre a questão dos impostos, que a Apple não deva sequer chegar perto dessa alíquota de 60% que nós, reles Mortais, pagamos ao importar.
Sobrou então o dólar, mas, em nosso exemplo, uma pessoa física compra um aparelho do exterior, quero crer que uma empresa deva, no mínimo,  ter bons estoques para dar cabo de suas manufaturas, ainda mais que estamos falando apenas de um simples fone.
Caramba Neimar, agora você está passando da conta, os AirPods são os fones mais porradas  da empresa, com tecnologia alienígena e som intergalactico, como assim apenas um simples fone cara?.
Pois é, acho que está na hora da gente falar sobre tecnologia de ponta e marketing.

Tecnologia de ponta banhada em Cola

Um dos motivos que levam a gente a imaginar o porquê dos produtos da Apple serem tão caros é que por serem produtos de luxo, eles devam ser feitos com o que há de melhor em termos de matéria-prima, além é claro de se utilizarem do que a de mais avançado em termos de Tecnologia, porém, como serão esses AirPods por dentro.
Se a gente pudesse abrir esse tipo de produto, que tipo de coisas encontraríamos lá?
Algum tipo de super encaixe ou microparafusos afirmando tudo?
Então, infelizmente não tem nada disso lá.
Agora para nos ajudar nessa operação exploratória, que tal a gente  dar uma olhadinha numa  matéria publicada em 2016 no Canal Tech.

Nem tente abrir seus AirPods em casa, é praticamente impossível

Ok Neimar mas o Canal Tech não vale, eles vivem falando mal da Apple e além disso essa matéria é de 2016 quando a coisa ainda estava começando nesse lance de fones bluetooth.
Beleza, então que tal a gente dar uma lida em uma coisinha mais recente?
Abaixo segue uma  matéria do ano passado tratando exatamente do mesmo tema e dessa vez não vai ser do  canaltech.

AirPods Pro não podem ser reparados afirma Ifixlt

Obviamente que se esses fones estragarem e estiverem cobertos pela garantia, a empresa vai te dar um novinho em folha e você vai achar o máximo o serviço prestado por eles.
Serviço esse totalmente financiado por você.
Você Aí que detesta pagar impostos.
Você aí que entrou e fez compras numa Apple mas foi como se tivesse entrado e feito compras numa Daslu.
A empresa esqueceu de te contar que os fones que ela te vendeu não tem conserto, quer coisa mais doida que isso?
Sem falar que o fone, além de ser praticamente impossível de consertar também é muito mas muito difícil de reciclar.
Parece que na Apple chamam esse tipo de coisa de"Compromisso ambiental".
O preço que você pagou por ele justifica que você receba fones novos acompanhados de um pedido de desculpas mas os caras são tão bons na manipulação que no final quem fica agradecido é você.
Agradecido por pertencer a esse seleto grupo de pessoas bem atendidas e respeitadas pela marca.
Será!
Aqui no Brasil nós possuímos um serviço muito interessante cujo nome é "Reclame Aqui" gostaria de te convidar a entrar neste site e dar uma olhada na classificação da Apple, aproveite e também já de uma olhada na classificação da queridinha do momento, a xiaomi, e por fim,  aproveite para olhar também como está a Samsung.
Você vai ter uma surpresa não muito agradável.
Para deixar as coisas ainda mais interessantes gostaria de te fazer uma proposta, aqui no Brasil vários pseudo técnicos adoram falar mal de uma empresa brasileira, a "Positivo", vários papagaios saem por aí repetindo o que esses pseudo técnicos falam e talvez você seja até um deles, agora, como será que a positivo se sai nesse site?
Se tivéssemos como base para compra apenas o site "Reclame Aqui", de qual dessas empresas você acha que compraria alguma coisa?
Pois é, temos de um lado a péssima qualificação das gigantes e de outro, o belíssimo serviço de prestação de contas feita pela empresa brazuca.
O que estou tentando te mostrar é que temos quatro empresas operando no mesmo país, com o mesmo risco Brasil, nas mesmas condições de infraestrutura, e ainda assim , a menor de todas é a que se sai melhor.
Também não quero que você saia  de sua casa agora só para  comprar alguma coisa da Positivo, nem estou afirmando que ela é melhor que as outras três, só  utilizei a empresa brasileira para chamar a atenção para uma outra característica brasileira "o nosso complexo de vira-latas".
Partindo para o término de nossa crítica construtiva ao artigo da Mac Magazine, acho importante frisar que durante algumas vezes no texto O autor chama a atenção para o fato de que quando uma mentira é repetida várias vezes ela acaba se tornando uma verdade.
Ao longo do texto podemos perceber que o cara realmente acredita nisso, o cara realmente sustenta que uma mentira pode, pela auto-afirmação, virar verdade..
Como eu já disse antes, "um Místico".
Uma crença muito cômoda neste caso, pois acaba ajudando o autor a justificar as ações da marca.
No texto também podemos notar um certo desdém com relação as reclamações que a Apple recebe toda vez que lança um  iPhone novo, perceberam?

Desdém

Porque será que toda vez que um iPhone novo é lançado rola uma grita?
Vamos descobrir?
Lembrem-se de que a premissa do autor é a de que a política de preços da Apple não se alterou Com passar dos tempos, porém,   devo lembrar que a cada novo iPhone alguns padrões se repetem :
Vamos ver alguns deles.
1 Todo novo iPhone vem acompanhado de um novo preço.
Fato que por si só já acaba com a tese de que a política de preços não se altera.
2 Vez por outra os novos iPhones vêm acompanhados de algum tipo de exclusão.
Bateria capada, exclusão da entrada de fone de ouvidos, exclusão do carregador de bateria, etc, etc, etc...
3 Vez por outra os novos iPhones vem  acompanhados de algum tipo de novo padrão.
Como essas trocas de padrão de conexões que te forçam a gastar tendo que comprar novos cabos, adaptadores e por aí vai.
Três fatores que te fazem pagar mais caro por menos e ainda te induzem a ter que comprar mais acessórios para fazer o que até então se fazia sem eles.
Agora pegue o iOS e crie em cima dele toda uma política de monopólio, concorrência desleal e autoritarismo e pronto, temos aí o ecossistema mais rentável do mundo.
Daí quando o usuário se rebela, o presidente da empresa manda os caras procurarem a Samsung.
Bonito né?
Consideração Total com a clientela.
E ainda tem aquela falácia do perfil do usuário Apple que gosta de comprar aplicativos.
Só resta saber até que ponto é gosto ou é falta de opção mesmo.

Conclusão

Particularmente adoro ler ativos bem escritos e se tem um lugar onde isso acontece é na Mac Magazine, brincadeiras à parte, minha intenção não é desprezar o bom trabalho feito pelos caras, no artigo eles fazem uma defesa brilhante do ponto de vista da empresa e eu,  aqui no meu caso só  procurei defender o meu ponto de vista também.
Agora, com tudo que sabemos hoje sobre a Apple, você  não pode simplesmente escrever um artigo colocando toda a culpa na carga tributária de um país, ou em uma crise, ou em uma pandemia.
particularmente Penso que seria muito mais honesto se a empresa dissesse que simplesmente fabrica produtos de nicho para um público específico e que não faz nenhum sentido ficar tentando comparar padrões de consumo e de vida assim tão diferentes.

Uma empresa que esconde seus  propósitos mesquinhos por detrás de nobres ideais, não pode continuar sendo levada a sério, não mais.
Se você tiver a oportunidade de ter um iPhone, tenha, mas que não seja nos termos deles e sim nos seus.
E por último mas não menos importante, não cometa nenhuma mesquinhez para conseguir nada na vida, muito menos um iPhone, você não quer se igualar a eles por um motivo assim tão fútil não é mesmo?

Um comentário:

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